A Resolução nº 112, que trata da carga horária de trabalho dos docentes do IFSP, está sendo revisada. Uma proposta dessa revisão está circulando, pela versão apresentada de reformulação da Resolução nº 112, existe um claro retrocesso, fazendo o documento ser muito semelhante à satanizada “Resolução 270”, até mesmo, no limite de aulas!
Para alguns amigos, eu tenho dito que é mais um capítulo da série: “Resolução 270: The Walking Dead”. Irei detalhar isso em outros textos.
Algo de se admirar é o fato de a Resolução nº112, que levou mais de 18 meses para ser redigida, ser alterada antes de entrar em vigor. Para quem não sabe, a atribuição de aulas pelas regras da 112 iria ocorrer pela primeira vez - em sua plenitude - em início de 2016. Reparem o verbo: “iria”.
O problema é que esta revisão está sendo feita na base de “achismos”, semelhante ao que foi feito na revisão da Resolução 270: qualquer um pode dar qualquer sugestão e a comissão pode fazer qualquer coisa.
Há uma diferença na revisão atual: a comissão responsável não foi eleita pelos docentes do IFSP, sendo uma comissão composta por docentes indicados pelo Reitor. Em 2012, o atual Reitor chamava os integrantes de comissões desse tipo de “iluminados”.
Concluindo, a revisão da resolução que trata das atividades dos docentes do IFSP não é feita com base em indicadores, gerando insegurança para os diretores, gerentes e coordenadores do IFSP, que não conseguem cumprir o que está no papel. E, também, essa revisão gera insegurança para os docentes do IFSP, pois pode ser mais uma resolução que nunca entrará em vigor, como ocorreu com a Resolução 112 – uma resolução que nunca existiu!
Leia também:
Resolução 112: sob a luz da realidade
Atividades dos Docentes do IFSP: falta de metas nas minutas
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